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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mato Grosso do Sul ganha o maior ônibus de prevenção ao câncer do País



Assessoria de Imprensa
Veículo equipado com modernos instrumentos médicos vai visitar municípios do Estado para que população possa realizar exames preventivos contra câncer de mama, colo de útero e pele.
Foto: Assessoria de Imprensa
Na noite desta segunda (24), a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), em parceria com o Hospital do Câncer Alfredo Abrão, lançou o maior ônibus de prevenção ao câncer do país. A unidade itinerante irá percorrer todo o Estado de Mato Grosso do Sul, levando atendimento digno e eficaz para as comunidades que não têm estrutura adequada para esse tipo de tratamento.
Completamente equipado, o ônibus de 14 metros de comprimento é dividido em sala de exames ginecológicos, sala de mamografia, consultório médico e até mesmo um centro cirúrgico, onde poderão ser realizadas pequenas cirurgias que irão diagnosticar o câncer no início. A unidade terá a capacidade de realizar até cinco mil atendimentos aos beneficiários Cassems, além de atender também a comunidade local.
O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, disse que esse ônibus é a realização de um sonho, e que pôde se tornar realidade, graças a parceria com o Hospital do Câncer. "Há algum tempo estudávamos a possibilidade de construir uma unidade itinerante de prevenção, para levar ao interior, atendimento com a mesma qualidade da Capital".
Ayache explica que o grande objetivo da Caixa dos Servidores é proporcionar a qualidade de vida aos seus beneficiários, e é impossível fazer isso sem pensar no interior. "Hoje temos mais de 50% dos beneficiários da Cassems fora de Campo Grande, e a interiorização do atendimento em saúde é um avanço para todo o Estado de Mato Grosso do Sul".
Para Ayache, a Cassems tem inovado sempre, trazendo novos projetos, mas, sobretudo, o objetivo maior é dar qualidade de vida aos 175 mil beneficiários. "É para eles que devemos todo o nosso trabalho", finaliza.
Idealizador do projeto e coordenador do "Ônibus da Saúde", o médico oncologista Fabrício Colacino agradeceu a parceria com a Cassems. "Eu quero agradecer ao Ricardo Ayache, por ter acreditado, junto comigo, que o ‘Ônibus da Saúde' pode salvar inúmeras vidas. É com muita honra, emoção e responsabilidade, que coordeno esse projeto, fruto da parceria com a Cassems".
Segundo Colacino, a missão do ônibus é dar acessibilidade para os pacientes do interior do Estado, com serviço oncológico digno. "Para isso, desenvolvemos uma unidade móvel gigante, e todo esse exagero é para contrapor o exagero no número de pacientes com câncer em fase avançada".
O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, parabenizou a equipe pelo lançamento. "Esse ônibus é um projeto exemplar, que certamente fará a diferença para muitas e muitas pessoas que não tem a oportunidade e tampouco condições de fazer seus exames".
Eugênio de Barros, secretário adjunto de saúde, representou o Governo do Estado no evento, também parabenizou o grande ônibus. "Parabenizo a Cassems e o médico Fabrício, pelo empenho na saúde da nossa população. Com certeza, vocês estão no caminho certo".
Entre os demais presentes, estava o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande e médico, Paulo Siufi, que explicou sobre a dificuldade em atender os pacientes no interior. Siufi contou que agora Mato Grosso do Sul terá um ônibus que salvará muitas vidas. "Esse ônibus será uma referência, não só para o nosso Estado, mas para todo o Brasil".
O deputado estadual Lauro Davi, que presidiu a Cassems por dez anos, disse orgulhoso que a Cassems se tornou um dos maiores planos de saúde de autogestão de todo o país, e que fica muito feliz de ter participado dele. "Parabéns a Caixa dos Servidores pela atenção com a saúde dos funcionários públicos e com o apoio à saúde do restante da população sul-matogrossense".

Como nasceu o ônibus
A parceria nasceu da necessidade detectada pelo presidente da Cassems, Ricardo Ayache, e o médico oncologista e coordenador do projeto piloto no estado, Fabrício Colacino Silva, de que os pacientes precisam ter um diagnóstico precoce da doença, que dá ao portador mais de 90% de chances de cura.
Segundo Ayache, a Cassems tem observado que houve crescimento relevante nos números de beneficiárias com casos de câncer no útero e mama, e constatou que boa parte não tem feito exames preventivos. Para o presidente, "o papel social da Caixa dos Servidores é garantir um atendimento eficaz e, com o ônibus da saúde, faremos essa prevenção. Assim, as mulheres do interior do Estado poderão ter uma qualidade de vida ainda melhor".
O instituto Nacional do Câncer estima que a cada ano, 140 mil pessoas são vítimas da doença no Brasil e que 500 mil novos casos são diagnosticados no mundo. A mortalidade relacionada ao câncer representou 13,7% de todos os óbitos registrados no país, ficando atrás apenas das doenças do aparelho circulatório.Segundo o Ministério da Saúde, o número de mulheres que morreram em decorrência da doença, aumentou 45% em dez anos, crescendo de 8.104 casos em 199, para 11.813 em 2008.
Na Cassems a situação não é diferente, dos quase mil tratamentos relacionados à doença, cerca de 30% são vítimas do câncer de mama. A professora Hellen Cristina tem 31 anos e há 2 descobriu o câncer de mama. "Eu estava amamentando e meu filho começou a rejeitar o meu peito. Fiquei preocupada e fui ao médico, pensando que poderia ser leite empedrado, quando recebi o diagnóstico".
No Hospital do Câncer são realizados 12 mil consultas por mês, além de cinco mil procedimentos. Segundo Colacino, "mais da metade dos pacientes do interior fica sabendo tardiamente que está com câncer, e o ônibus tem a oportunidade de mudar essa história".
Segundo Hellen, o diagnóstico e o tratamento no interior do estado é sempre muito complicado. "Aqui a dificuldade está em tudo, não há médicos e nem mesmo aparelhos modernos, e isso dificulta o tratamento". A professora conta que para tratar sua doença, precisa viajar no mínimo três vezes por mês à Campo Grande para tomar as medicações e fazer exames.
Como funciona o atendimento
O projeto "Ônibus da Saúde" levará atendimento às mulheres do interior de Mato Grosso do Sul, que são muito carentes na prevenção do câncer. Para Ayache, o "Ônibus da Saúde" cumprirá um papel social e de saúde importantíssimo. "Boa parte das mulheres que vivem no interior nunca fez uma mamografia, e isso é muito preocupante", avisa o presidente.
A equipe da Cassems faz um agendamento prévio, com todos as pacientes, que de acordo com o cadastro na Caixa dos Servidores, não realizou exames de mamografia e preventivo, nos últimos anos. E, assim que o ônibus chega em sua cidade, o paciente é atendimento com toda a comodidade que tem direito.
Uma estrutura gigante
O veículo tem 4,32 metros de altura e 14 metros de comprimento, dividido entre a sala de exames, ginecológicos, sala de mamografia, consultório médico e centro para pequenas cirurgias. Ele contará também com uma equipe de 12 profissionais, que participarão diretamente do atendimento, além de uma equipe com 70 pessoas cadastradas para dar suporte durante as viagens, em forma de rodízio.
Ele contará também com uma equipe de 12 profissionais, que participarão diretamente do atendimento, além de uma equipe com 70 pessoas cadastradas para dar suporte durante as viagens, em forma de rodízio.

Temporal derruba torre de aproximadamente 100 metros em Água Clara


Vários carros foram destruídas e 6 pessoas sofreram ferimentos leves


Adriano Vialle

Torre de telefone de aproximadamente 100 metros cai sobre casas em Água Clara
Foto: Gerciellen Lima
Um vendaval atingiu a cidade de Água Clara, 130 quilômetros de Três Lagoas, derrubando uma torre de telefone na Rua Munir Thomé, Centro Velho por volta das 13h00 ocasionando a destruição de 4 veículos, 2 casas e 6 vítimas dos ventos fortes.
Nossa reportagem foi informada que a torre tem aproximadamente 100 metros de comprimento. A cidade ficou sem sinal de celular e sem energia por quase três horas.
Na hora da queda da torre, ao lado da Secretaria de Educação as vítimas procuraram algum abrigo para se esconder. Cerca de 6 pessoas sofreram escoriações pelo corpo, sem fraturas graves, sendo encaminhadas para o hospital Nossa Senhora Aparecida.
Segundo informações da polícia militar de Água Clara, a área foi isolada e medidas preventivas estão sendo tomadas. (Com informações de Gerciellen Lima).