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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Diário Oficial publica a mudança do nome da ponte Mauricio Joppert para Helio Serejo A ponte tem 2.550 metros de extensão e liga Mato Grosso do Sul, na BR-267 com o Estado de São Paulo




No inicio dessa semana o Diário Oficial da União publicou que a Presidente Dilma sancionou a lei 12.610, que muda o nome da Ponte Mauricio Joppert para Ponte Helio Serejo.



A ponte tem 2.550 metros de extensão ligando a BR-267 em Mato Grosso do Sul a Rodovia Raposo Tavares no município de Presidente Epitácio-SP, foi inaugurada no fim de 1964 e nos últimos anos recebeu um aterro de 10 quilômetros construído para elevar a rodovia por causa das águas do lago da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta.

HISTÓRIA

A mudança do nome da ponte era uma luta antiga liderada por amigos de Helio Serejo e por moradores de Presidente Wenceslau, onde o escritor morou durante décadas depois de deixar Mato Grosso do Sul. Segundo a história, Serejo foi considerado um dos maiores entusiastas para a construção da ponte sobre o Rio Paraná.
O historiador Valmir Batista Correa publicou um artigo em 16 de novembro de 2007 considerando-o como “Marechal da Ponte”. Serejo tornou-se presidente da Comissão de Propaganda “Pró-Construção da Ponte sobre o rio Paraná”, resultando em 12 volumes contendo o histórico de toda a luta em defesa da construção da ponte, iniciado no governo de Juscelino Kubitschek, somente depois de cinco anos da construção, no governo de Jango Goulart, a ponte foi concluída.

BIOGRAFIA

Nasceu na fazenda São João, em Nioaque. Foi criado em Ponta Porã, ele acompanhou seu pai nos trabalhos de extração da erva-mate.
Com intuito de estudar engenharia, alistou-se no 3º Regimento de Infantaria, no Rio de Janeiro, foi preso em 1935, durante a Intentona Comunista - até provar inocência, permaneceu detido na Ilha das Flores por seis meses, sendo excluído do Exército, onde tinha a formação de sargento, e onde chegou a cabo.
Retornando ao Mato Grosso, exerceu a profissão de fiscal, escrivão e jornalista. Em 1948 morou em Presidente Venceslau, logo na mesma época mudou-se para Campo Grande-MS, onde trabalhou como ervateiro. A produção da erva-mate o permitiu conhecer o universo e o folclore de sua gente, que retratou em suas obras.
Foi membro de diversas instituições e academias, dentre as quais o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, a Academia Mato-Grossense de Letras, no Brasil, e de instituições estrangeiras, como Centro Folclórico Sul-Americano de Bogotá, o Cultura Crioula de Paissandu, do Uruguai ou a Sociedade de Pesquisa Folclórica de Lisboa.