FALE CONOSCO

banner

banner
anucie

Leia as últimas notícias

Seminário debate implementação e incremento econômico dos quatro países

Leia as últimas notícias

Prefeitura inicia obra de reforma do Hospital Municipal de Santa Rita do Pardo

Leia as últimas notícias

Prefeitura realiza Audiência Pública sobre o tráfego de veículos da MS-040 em Santa Rita do Pardo

Leia as últimas notícias

Fiscais constatam irregularidades na contratação de operários na Vila Olímpica

Leia as últimas notícias

Licenciamento de veículos com placa final 6 vence na sexta-feira

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Iagro reforça a importância de vacinar todo rebanho contra aftosa

A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa teve mudanças neste ano em Mato Grosso do Sul. A decisão veio após a descoberta de gado sem procedência no município de Bela Vista. Como o Paraguai teve um foco no mês de janeiro deste ano, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) decidiu que o pecuarista deve vacinar todo o rebanho de mamando a caducando e não mais até dois anos. Outra decisão tomada pela Iagro, conforme sua diretora-presidente Cristina Carrijo, é a união de autoridades brasileiras com outros países, em especial o Paraguai, para desenvolvimento de políticas de sanidade.
“Já temos uma viagem programada para o início de maio a Assunção, onde vamos reunir todos os países sul-americanos para traçar estratégias”, revela. A diretora-presidente destaca que toda a fronteira com o Paraguai e não apenas em Bela Vista e Corumbá, onde foram encontrados animais sem procedencia confiormada, está em franco monitoramento.
“Temos que manter o bom índice vacinal. A decisão de vacinar 100% não foi isoladamente pelo ocorrido em Bela Vista; o fato a contribuir com a decisão porque a sanidade é preventiva e se existe a suspeita de gado contrabandeado, temos que averiguar”, explica Cristina Carrijo.
Sobre a real possibilidade de entrada de gado em pé do Paraguai para o Brasil via Mato Grosso do Sul, até pela facilidade de fronteira seca, Cristina Carrijo disse que é possível, inclusive porque depois do foco de febre aftosa em janeiro o preço no país vizinho caiu drasticamente. Uma alternativa para o pecuarista de lá seria vender clandestinamente.

OPERAÇÃO

O chefe do serviço de saúde animal da Superintendência Federal de Agricultura no Estado (SFA/MS), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Élvio Patatt Cazola, revela que a descoberta de animais suspeitos em território estadual aconteceu em janeiro deste ano e por conta disto 260 cabeças foram abatidos para extinguir qualquer possibilidade de vírus.
Entre janeiro e março deste ano 49 propriedades foram interditadas pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). As irregularidades nas propriedades começaram durante a Operação Ágata II , quando o Exército comandou megaoperação na região de fronteira para coibir vários tipos de crime, entre eles contrabando de animais e tráfico de drogas. Na sequência iniciou a Operação Boiadeiro, com postos volantes de fiscalização exatamente para controlar com mais rigor o trânsito de animais e acabar com possibilidade de entrada de focos de aftosa no território nacional, por meio de MS.
Por conta das suspeitas de irregularidades e outras confirmadas, as propriedades sob investigação estão sendo monitoradas de perto por agentes ligados à defesa sanitária. Entre as medidas estão a observação e controle de animais, rotas definidas de trânsito e com obrigatoriedade de passagem por posto de fiscalização. Durante a megaoperação para descoberta de propriedades suspeitas de contrabando e com possibilidade de vírus circulante da febre aftosa foi empregado efetivo do Exército, Polícia Federal, Agência Brasileira de Investigação (Abin), Iagro, MAPA e polícias estaduais.
(*) Com informações do Noticias MS