foto: ilustração
Como se fossem escravos, homens denunciaram a polícia o fato de terem
sido obrigados a trabalhar em uma fazenda no município de Santa Rita do Pardo, distante a 258
quilômetros da Capital.
De acordo com a polícia, em um primeiro momento, eles saíram de
Bataguassú e foram convidados a trabalhar na Fazenda Coroados. O bando começou
a arrancar pragas de pasto com um enxadão, sendo vigiados a todo o momento por
um encarregado com o apelido de ‘Dedé’, que acordava as vítimas para trabalhar
às 5h, servindo apenas um café gelado antes do serviço.
Ao reclamarem do tratamento
desumano, as vítimas D.M. dos S., 53 anos e N.T. dos S., 37 anos, garantiram
que foram ameaçadas de morte e que o encarregado dizia ainda que ‘jogaria os
corpos naquele local’, além de proferir palavrões.
Com relação à refeição, eles disseram que recebiam ‘osso cozidos’ e que
um deles está doente por manusear um veneno sem a devida proteção.
Na manhã de ontem (13), dois deles fugiram. Eles andaram por cerca de 35
quilômetros até conseguirem uma carona, chegando a cidade por volta das 22h. O
fato foi registrado na delegacia do município (BO 37/2013), como redução a
condição análoga a de escravo e está sendo investigado.
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