É um pequeno circo, mas segundo
demonstram seus integrantes é grande para abrigar o grande número de amigos e
admiradores que conquistam a cada cidade em que se aportam. Dentro dessa
colocação, na região não poderia ser diferente, como vem sendo demonstrado por
apresentações de espetáculos por várias décadas.Dionísio Rombini é de família
circense, da empresa Rombini que marcou fama em todo o país.
Decidiu montar o seu próprio circo e
passou a viajar pelo estado. Em Araçatuba conheceu Matilde com quem se casou e
tiveram os filhos Dário, Dionísio Filho e Sandra Cristina. Viajava pela região,
colocando seus filhos já em alguns números circenses, e com alguns outros
artistas contratados.
Todos nasceram em circo e
conviveram com a vida agitada de artistas saltimbancos, e hoje o Circo Dioni é
essencialmente familiar. Por onde passa sempre atrai as crianças, como da mesma
forma os adultos.
Para quem entende que ser de circo
é não ter um lugar fixo para morar, vai perceber que no caso da família de
Dionísio é um pouco diferente. “Viajamos pelo Brasil afora, mas nossa
residência é em Junqueirópolis onde possuímos propriedades e casa”, afirma
Dionísio.
Seus filhos, acabaram tomando rumos
diferentes. Um deles, impossibilitado de continuar atuando por problema de
saúde e, outra que optou por seguir carreira no magistério. Atuaram por muito
tempo no circo com seus filhos e, sempre nos finais de semana, acabam visitando
os familiares quando na região.
Dário foi o único que decidiu
continuar no circo. Numa de suas apresentações, em Santa Mercedes ,
conheceu Elisângela, uma grande admiradora do Circo Dioni, desde criança.
Namoraram e acabaram casando e dessa união, nasceram os filhos Cristian,
Alfredo, Caio e Heitor. Os dois primeiros assumem números dos mais variados e
os mais novos, auxiliam nos espetáculos e já demonstram o sangue circense
correndo pelas veias.Um fato interessante que Dário sempre lembra, é que, após
casar com Elisângela, e esta revendo o álbum dos espetáculos do circo em Santa Mercedes , se
reconheceu ainda criança, numa das fotos. Da mesma forma, como esposa assimilou
alguns números e atua com o marido e os filhos, dividindo o mesmo
palco.Alfredo, mais artisticamente conhecido como Galeguinho, é o palhaço
titular que segue a mesma veia do avô e do tio, este que foi obrigado contra
vontade a deixar de atuar. Divide também com o pai, uma ponta no trapézio e
acabou substituindo o tio, mesmo com seus 15 anos completados recentemente, as
habilidades de uma das motos no globo da morte, o que o faz com grande
seriedade e profissionalismo.
Não se trata de uma grande
companhia que utiliza as mais modernas tecnologias em seus
espetáculos, mas admitem que fazem por amor e com raça. “É uma companhia
pequena, totalmente familiar que se presta ao propósito de apresentar
espetáculos familiares e, de respeito”, assegura Dário.O Circo Dioni completou
seus 50 anos de atividades ininterruptas.
fonte: j noticias
0 comentários:
Postar um comentário