O deputado estadual e presidente do DEM, Zé Teixeira, definirá até setembro o destino dele para disputa da reeleição em 2014. O deputado decidirá, antes do prazo final para troca de partidos, outubro de 2013, se continua no DEM ou troca de sigla. A saída está condicionada a liberdade dada a ele para conduzir o partido.
Zé Teixeira garante que sairá do DEM se ficar “refém de hierarquia” e não puder escolher o que considerar ser a melhor proposta para Mato Grosso do Sul. “Não quero ser mandado e ter que ficar obedecendo ordens”, justificou.
O deputado defendia uma aliança do DEM com o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) na disputa pela Prefeitura de Campo Grande em outubro, e acredita que tinha razão. “Eu estava certo. Uma aliança do DEM com o PSDB tinha feito o prefeito. Ficou estranha a aliança com o PMDB”, avaliou.
Apesar de defender a aliança, que garantiria ao DEM uma participação maior na disputa em Campo Grande, Zé Teixeira foi vencido pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) e pelo vereador Airton Saraiva (DEM), que não abriram mão da aliança com Edson Giroto (PMDB).
A imposição dos aliados de Nelsinho Trad (PMDB) e André Puccinelli (PMDB) fez o partido continuar do mesmo tamanho em Campo Grande, com apenas Saraiva na Câmara. A composição fez o partido ser ultrapassado por siglas como o PSL e PSD, que não tinham nenhum representante na legislatura passada e hoje têm dois e três, respectivamente.
Zé Teixeira revela simpatia pelo partido de Reinaldo Azambuja, mas diz que no momento está mais próximo de outro partido, o PSD. O destino de Zé Teixeira é o mesmo da maioria dos filiados do DEM, que quase acabaram com o partido quando mudaram para o PSD, criado pelo ex-democrata, Gilberto Kassab.
fonte: Midiamax
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