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terça-feira, 24 de junho de 2014

Micose de unha: tire suas dúvidas sobre o tratamento


micose de unha é uma dermatose incômoda e antiestética que afeta os pés, principalmente, mas que pode também estar presente nas mãos. Trata-se de uma infecção por fungos que se alimentam da queratina, presente na pele e unhas. Em geral, o paciente primeiro adquire a micose na planta dos pés e, após um período variável de tempo, devido às condições favoráveis para o desenvolvimento desses fungos (sapatos fechados tornam o ambiente quente e úmido), eles acabam por atingir também as unhas
O problema em relação a essa doença é que o tratamento é longo (média de 12 meses para os pés e quatro meses para as mãos) e os resultados demoram a serem percebidos, levando muitas pessoas a desistirem de se tratar. Além disso, alguns pacientes apresentam condições que dificultam o seu tratamento, o que prolonga ainda mais este período. Elaboramos este post com dicas do que fazer para evitar a reinfecção e sinais de que a sua micose de unha é de tratamento mais complicado. 

Como reconhecer o problema?
A micose de unha geralmente se manifesta com manchas brancas na superfície ou embaixo da unha, espessamento da pele sob a unha e da lâmina ungueal em grau variável. Além disso, alterações da coloração podem acompanhar os achados anteriores, variando do branco-amarelado ao acastanhado e até preto. Sempre que observar esse tipo de alteração nas unhas é aconselhável procurar o dermatologista para iniciar rapidamente o tratamento, uma vez que a doença mais avançada tende ser mais difícil de tratar. O melhor tratamento vai ser indicado pelo médico dermatologista e pode consistir de medicações orais, locais ou uma associação de ambas. 
Quais os sinais de que o tratamento vai demorar mais?
Os sinais mais importantes que indicam uma maior dificuldade para tratar a onicomicose são: a doença está na lateral da unha e chega até a região da cutícula, intenso descolamento da unha em relação ao leito e quando temos unhas muito espessadas. 
Além disso, pacientes que apresentem um crescimento mais lento das unhas - devido a problemas como: hipotireoidismo, doença vascular periférica, diabetes ou simplesmente idade avançada - têm uma maior suscetibilidade para o surgimento da infecção e, uma vez presente, uma maior dificuldade no seu tratamento. 
Pacientes do sexo masculino, imunossuprimidos e com doenças associadas que impedem o tratamento oral, também terão uma maior dificuldade de tratamento. Os fungos dermatófitos são mais facilmente eliminados que as leveduras e estas, por sua vez, do que os bolores. Portanto, o tipo de fungo que está envolvido também ajuda a estimar o tempo de tratamento e o que esperar dele. 
O que fazer para evitar a reinfecção?
Após fazer o tratamento da micose, é importante tomar alguns cuidados: secar bem os pés antes de calçar os sapatos, limpá-los muito bem e deixá-los no sol, usar talcos antifúngicos para evitar a contaminação e ficar atento a qualquer sinal de retorno da doença. 


ESCRITO POR: Tatiana Gabbi  Dermatologia

Envelhecimento dos cabelos causa perda de espessura e maior fragilidade dos fios

Entenda quais as mudanças do cabelo com o tempo e os possíveis tratamentos para esses sintomasOs estudos sobre o envelhecimento dos pelos são quase exclusivamente restritos aos cabelos localizados no couro cabeludo. Essencialmente, o processo de envelhecimento se caracteriza por dois fenômenos: a redução da densidade dos fios, com diminuição de sua espessura, e a perda de sua cor natural, que leva à canície capilar (cabelos brancos). 

Acredita-se que haja um encurtamento da fase anágena dos cabelos, que é a fase em que os pelos crescem. Isso faz, com o tempo, que os folículos terminais (pelos mais grossos) se transformem em pelos velos (aqueles fiozinhos finíssimos que temos nas áreas não pilosas da face). Clinicamente, isso se traduz com a diminuição e o encurtamento dos fios na cabeça. De fato, a idade tem certa influência no crescimento do cabelo. Sabemos que, em média, nas mulheres os fios crescem cerca de 0,34 mm ao dia, contra 0,37 mm ao dia nos homens. A partir dos 70 anos alguns estudos demonstram uma redução do crescimento em ambos os sexos, com uma média de crescimento de aproximadamente 0,33mm/dia. 
É fundamental diferenciar esse padrão distinto da rarefação normal da idade com a alopecia androgenética, que é a calvície de padrão masculino, e que pode ocorrer em ambos os sexos. Além disso, existem outras doenças do couro cabeludo que evoluem com a perda dos cabelos, como a alopecia areata, o eflúvio telógeno e as alopecias cicatriciais, com destaque para o líquen plano pilar. Como esse diagnóstico pode ser, às vezes, mais difícil, é aconselhável procurar um dermatologista para saber se existe doença associada ou se se trata realmente apenas da rarefação normal da idade. 
A seguir, entenda melhor como cada um dos sintomas do envelhecimento capilar acontece: 

Diminuição da espessura dos fios

A espessura dos fios de cabelo parece diminuir com a idade, com o aumento proporcional dos cabelos finos no decorrer da vida. Há também, com o tempo, uma redução de lipídeos, notadamente do colesterol, especialmente nas mulheres. Isso poderia explicar o motivo da redução da espessura dos fios, além da ocorrência de cabelos mais frágeis e quebradiços em mulheres de faixa etária mais elevada. 

Canície capilar (cabelos brancos)

A perda gradual da cor dos cabelos se inicia, em geral, entre a terceira e a quarta décadas de vida. Os cabelos grisalhos costumam aparecer primeiramente nas regiões das têmporas, seguidas das áreas laterais da cabeça, e finalmente próximos à nuca. A redução de melanina (pigmento que dá cor aos fios) e dos melanócitos (células onde esse pigmento é produzido) é que leva à cor acinzentada e branca dos fios. Essas células, em indivíduos mais velhos, tendem a produzir menor quantidade de pigmento e também formar menos grãos de pigmento que serão transmitidos de forma deficiente para os fios. 
A percepção da cor "branca" ocorre pela reflexão da luz na queratina do cabelo (proteína que forma o fio). Cada vez mais se discute e se estuda a influência dos radicais livres de oxigênio no envelhecimento tanto da pele como dos cabelos. É possível que esses radicais livres interfiram no processo de formação de melanina no interior dos pelos e que esse mecanismo se torne mais intenso com o passar dos anos. 
A canície precoce é o envelhecimento dos cabelos, com o surgimento de fios brancos antes dos 20 anos de idade. Existem formas adquiridas e congênitas e algumas doenças que levam ao aparecimento do quadro, como o vitiligo e a alopecia areata, além de síndromes raras como a progeria, síndrome de Rothmund-Thomson e de Chediak-Higashi. Portanto, caso tenha fios brancos antes dessa idade, também é aconselhável procurar o dermatologista para descartar algo mais sério, como uma doença metabólica ou até mesmo uma reação medicamentosa. No entanto, na maioria das vezes é uma forma familiar de canície que não tem maior gravidade ou significado clínico. 

O que pode ser feito para prevenir e melhorar essas mudanças relacionadas à idade?

Há uma série de tentativas de melhorar a aparência dos fios através de medidas cosméticas. A lavagem é importante e deve ser feita de forma regular, de acordo com as orientações do dermatologista e do profissional que cuida dos seus cabelos. No entanto, os shampoos nutritivos infelizmente não levam a uma alteração significativa na estrutura dos cabelos. Como os cabelos são mais finos e frágeis, recomenda-se usar shampoos catiônicos, para evitar o efeito frizz que esses fios normalmente adquirem. Os condicionadores com óleos essenciais e silicones, especialmente a dimeticona, ajudam a formar uma camada protetora nos fios, facilitando a sua penteabilidade e evitando danos decorrentes do ambiente, tais como vento, radiação ultravioleta e calor. Além disso, na hora de secar, deve-se evitar o dano térmico, pois são cabelos especialmente fragilizados. Não se recomenda o uso de secador e chapinha muito quente, portanto. Podem ser recomendadas hidratações especiais com proteínas e ácidos graxos essenciais como a lanolina e a lecitina, feitos em salões de beleza especializados. 
Quanto à canície, já foi observada a repigmentação espontânea dos cabelos em alguns indivíduos, especialmente naqueles casos em que os pelos brancos surgiram devido a distúrbios metabólicos ou nutricionais. Por exemplo, a canície associada ao déficit de vitamina B12 pode ser totalmente revertida com a sua reposição. No entanto, o grande tratamento para esse tipo de problema continua sendo a coloração dos fios com tinturas permanentes e semi-permanentes. Esses produtos tingem os cabelos brancos e, muitas vezes, de forma bastante natural, sendo uma excelente alternativa cosmética tanto para homens como mulheres. 
Do ponto de vista de tratamento clínico, o dermatologista pode recomendar o uso de vitaminas específicas, como a queratina, a biotina e compostos como a melatonina, que parecem auxiliar na prevenção da rarefação capilar decorrente da idade. Alguns recomendam o uso de vitamina A, outros acreditam que ela prejudique, sendo algo controverso na literatura. Até que ponto o minoxidil e seus derivados auxiliam no aumento da espessura dos fios no caso da rarefação capilar decorrente da idade, é outra questão em aberto: pessoalmente acredito que seja uma tentativa válida utilizar loções e shampoos com essa composição. Essas intervenções, no entanto, parecem ser válidas apenas para a rarefação. 
No caso dos cabelos brancos, até o momento não foi desenvolvida nenhuma substância local ou oral capaz de devolver a cor aos fios de forma definitiva. Existe um estudo com modelo animal (ratos) em que uma substância denominada superóxido dismutase é aplicada localmente nos pelos. Essa substância teria um efeito protetor contra a oxidação causada pelos radicais livres de oxigênio nos fios, pois promove a inativação desses radicais. Por conta disso, haveria uma proteção desses fios do envelhecimento e da canície. 
Alguns casos de pelos brancos ao redor dos olhos (cílios e sobrancelhas) foram revertidos com o uso de colírios para glaucoma. Por esse motivo, já existe o uso dermatológico desse tipo de produto com o objetivo de aumentar o número de cílios e também sua pigmentação, que reduzem com a idade. Talvez esteja aí uma esperança no sentido de desenvolver um tratamento para os cabelos brancos. 

Por:Dra Tatiana Gabbi - Dermatologia

Maio de 2014 foi o mês mais quente do mundo desde 1880

O mês de maio de 2014 foi o mais quente no mundo desde que começaram a subir as temperaturas em 1880, anunciou nesta segunda-feira (23) a Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA).
A temperatura média na superfície terrestre e dos oceanos atingiu 15,54 graus Celsius em maio, isto é, 0,74°C a mais que a média de 14,8°C no século XX.
Também foi o 39º mês de maio consecutivo e o 351º mês seguido em que a temperatura global do planeta esteve acima da média do século XX, explicou a NOAA.
A última vez em que a temperatura de um mês de maio foi inferior à média do século XX remontava a 1976. O último mês em que a temperatura esteve abaixo da média no século passado foi em fevereiro de 1985.
A maior parte do planeta viveu em maio deste ano temperaturas mais quentes do que a média com picos de calor no leste do Cazaquistão, partes da Indonésia e o noroeste da Austrália, entre outros.
No entanto, partes do nordeste do Atlântico e locais limitados no noroeste e sudoeste do Pacífico, assim como nas águas oceânicas do sul da América, foram mais frias do que a média.
A temperatura de abril de 2014 esteve a par com a de 2010, que tinha sido a mais quente registrada no planeta aquele mês desde 1880, segundo a NOAA.
Segundo prognósticos da NOAA, há 70% de probabilidades de que a corrente quente do Pacífico El Niño volte a aparecer este verão no hemisfério norte e 80% de possibilidades de que surja durante o outono e inverno próximos, o que poderia ter um impacto importante nas temperaturas e nas precipitações em todo o mundo.