Reprodução da obra "O Grito do Ipiranga", de Pedro Américo
Certas frases ditas por personalidades, ou mesmo pessoas anônimas, entram para a história. “Houston, nós temos um problema”, “Luke, eu sou seu pai”, “Se isso é estar na pior...”.
São inúmeras frases célebres e nós brasileiros temos uma muito especial: Independência ou morte!
Foi com essas palavras que Dom Pedro 1º , às margens do Rio Ipiranga, proclamou a independência de nossa nação, que era colônia de Portugal.
O momento teria sido registrado em pintura e consagrado como algo célebre, cheio de heroísmo e glamour. Acontece que não foi bem assim.
A historiadora Cecília Helena de Salles Oliveira escreveu um livro chamado “O Brado do Ipiranga”, em que analisa a famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo.
Entre os mitos desvendados está a presença cavalos belíssimos. Na verdade, Dom Pedro 1º e sua corte subiram a Serra do Mar, vindo de Santos, mas em jumentos, já que os animais são mais resistentes para longas viagens.
O pobre Dom Pedro 1º, representado em toda sua glória e fineza, não parou às margens do rio porque não conseguia segurar aquele grito histórico, mas sim ordenou porque ele estava com uma forte diarreia e precisava aliviar a carga.
Dessa forma, os pomposos uniformes militares também são motivo de descrença, afinal ninguém usaria roupas tão pesadas para viajar tanto. Ainda mais com o calor que fazia na época e com a enfermidade do imperador.
Sem glamour, mas entrou para a história, tá? (R7)
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