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sábado, 1 de outubro de 2011

Funcionários dos Correios em greve pedem adesão de mais funcionários da ECT


Para tentar mobilizar os funcionários dos Correios de Presidente Epitácio a aderirem à greve, carteiros vindos de varias cidades da região realizaram na manhã desta quinta-feira (29) uma manifestação em frente a agencia do município. A manifestação pacifica liderada pelo diretor sindical dos trabalhadores dos correios de Bauru e região Vanderlei Aparecido dos Santos, pedia para os colegas de trabalho que se unissem a eles para que a luta por melhores salários e condições de trabalho tomasse mais força.
Segundo a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) a greve foi "um último recurso" dos trabalhadores após a proposta da ECT ser considerada insuficiente em relação às reivindicações sindicais.

De acordo com a entidade, a proposta salarial apresentada pelo governo federal inclui reajuste de 6,87% para repor a inflação, um ganho real de R$50 a partir de janeiro e abono salarial de R$ 800.
A categoria reivindica aumento salarial de R$ 400, reposição da inflação de 7,16%, pagamento de perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2002, totalizando 24,76%, entre outros pedidos.
O desconto em folha dos dias parados pelos trabalhadores dos Correios que aderiram à greve foi o que impediu o fechamento de um acordo entre o sindicato da categoria e a estatal e também é o motivo pelo qual alguns trabalhadores não entraram em greve.
O presidente da empresa, Wagner Pinheiro, disse em entrevista ao Diário do Grande ABC que, em reunião no Ministério Público do Trabalho, as negociações chegaram a avançar, mediante a contraproposta apresentada pela estatal. Os Correios decidiram pagar um abono de R$ 500,00 e um aumento de R$ 80,00 a partir de janeiro, alguns sindicatos regionais já entraram com ações na Justiça com o objetivo de impedir o desconto dos dias parados, mas as decisões da Justiça não são unânimes.
Segundo Pinheiro, a empresa até se dispôs a fazer o desconto dos dias parados de forma parcelada, mas os sindicatos foram irredutíveis. "Reconhecemos o direito de greve dos trabalhadores, mas a empresa tem também o direito de efetuar o desconto", disse.
Diante do impasse, Pinheiro reforçou pedido de desculpas da empresa à população pelos transtornos causados e reiterou o apelo para que os carteiros voltem ao trabalho.

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