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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sem dinheiro para obras, futuro de Azambuja está nas mãos de Dilma Governo ainda não conseguiu decolar

Por: Redação/GE
 
 
Governo ainda não conseguiu decolarGoverno ainda não conseguiu decolar
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem uma missão difícil para conseguir, efetivamente, decolar seu governo. Até o momento ele pouco conseguiu fazer em relação a obras e depende da presidente Dilma Rousseff (PT) para decolar a gestão.
Curiosamente, cabe a Dilma, adversária do partido de Azambuja, o sucesso da gestão dele em Mato Grosso do Sul. Isso porque o governador depende de autorização da presidente para emprestar 930 milhões de dólares para pagar dívida do Estado com a União.
Segundo Azambuja, se o Governo Federal liberar o empréstimo, o Estado consegue se livrar de um juro de 21% ao ano, pago para União, reduzindo para 4,5%, que deverá ser repassado ao Banco Mundial. O tucano não é o primeiro a tentar esta proposta. André Puccinelli (PMDB) também tentou, mas não conseguiu.
Azambuja espera economizar com a dívida para pavimentar 1 mil km de rodovias e recapear outros 600 km. O projeto aproxima a gestão de Azambuja da administração de André Puccinelli, que só conseguiu fazer obras do MS Forte 1 e MS Forte 2 com empréstimo do Governo Federal. Sem o dinheiro, Puccinelli teria apresentado pouquíssima novidade.
A situação de Azambuja é mais difícil porque ele ainda quer o empréstimo bem no ano da eleição, quando adversários devem pressionar a presidente para não liberar o dinheiro, que ajuda a gestão tucana a se projetar.
No ano passado Azambuja esperava conseguir o dinheiro até junho deste ano. Agora já tem uma previsão um pouco mais pessimista, de liberação até o final do ano. O governador vem enfrentando crítica do próprio PT, que o acusa de não ter apresentado nada novo, com exceção da Caravana da Saúde, no primeiro ano da gestão.
O governador também terá que contar com a ajuda de parlamentares do PT e da base de Dilma: Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT). Dos três, Zeca está mais próximo de Azambuja. Ele chegou a elogiar a gestão dele, destacando o equilíbrio e comparando a André Puccinelli. “Ele não é como o André”.

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