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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Câmara aprova continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma

Com ampla folga, aprovação leva processo contra petista a ser encaminhado ao Senado Federal, que decidirá se abre ação


A Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em votação aberta no plenário da Casa, realizada neste domingo (17). O resultado da sessão que encaminha a ação que pode derrubar a petista do governo federal, que precisava de 342 votos, foi decidido com ampla folga, com 37 votos de antecedência.No total, 367 deputados votaram a favor da abertura do processo e 137, contra. Dois parlamentares não compareceram e sete decidiram se abster de dar seus votos. 
Com o resultado, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), elaborado na Comissão Especial do Impeachment, segue agora para o Senado Federal, a quem cabe aprovar, por maioria simples, a abertura da ação, o que levaria ao afastamento de Dilma por 180 dias. Só a partir daí é que o processo começa de fato. 
"Está autorizada a instauração de processo contra a senhora Dilma Rousseff por crime de responsabilidade em denúncia feita por Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale e Janaína Conceição Paschoal em virtude de decretos suplementares sem autorização do Congresso Nacional", anunciou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após mais de seis horas de votação. "A decisão será comunicada ao presidente do Senado Federal [Renan Calheiros (PMDB-AL)]."

Sessão mais longa da história
Iniciada na manhã de sexta-feira (15), a sessão que se tornou a mais longa da história da Câmara contou com discursos de mais de duas centenas deputados e se arrastou pelas madrugadas do fim de semana. Além dos ataques de uma parte a outra, os últimos três dias foram marcados por protestos com cartazes e faixas dentro do plenário e tumultos. 
No início da tarde deste domingo, houve confusão antes e durante o discurso do relator Jovair Arantes, que precedeu a votação. Deputados oposicionistas e governistas se acusavam mutuamente de levarem faixas à Câmara, o que não é permitido. Cunha precisou interferir para evitar novas movimentações. 

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